O RBD mal anunciou seu fim e os fãs do sexteto mexicano no Brasil já começaram a se mobilizar. Além de mensagens de protesto em fóruns e comunidades do Orkut, muitos admiradores da banda pretendem participar de uma passeata contra a separação dos integrantes. A princípio, o evento estaria sendo organizado para o dia 23 de agosto no Rio de Janeiro.
A presidente da filial brasileira do Fã-clube Internacional (Fancin) RBB, a paulistana Mariana Pereira Damiani, de 20 anos, afirma que não conteve o choro ao receber a notícia. "Não dá para entender essa decisão deles. No último encontro mundial de fãs da banda, que aconteceu em dezembro, não havia nenhum rumor sobre isso", diz ela.
A presidente conta que recebeu várias ligações de fãs incrédulos sobre o fim da banda. "Todos querem entender o porquê dessa decisão, mas é difícil imaginar. Acredito que seja por conta do cansaço com tantos shows mundo afora", arrisca Mariana, que conheceu pessoalmente os "rebeldes" Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Alfonso Herrera, Christopher Uckerman e Christian Chavez. "Eles serão inesquecíveis para a gente. Eles têm uma verdade muito grande nos olhos, um carisma que eu nunca vi em outros artistas".
Brilho interior:
“Na hora a gente sente uma dor muito forte, e se torna até difícil de acreditar. Passei bastante tempo até cair a ficha de que realmente havia chegado o fim”, fala Leidyane Moreira do Nascimento, 17 anos, que mora em Fortaleza e conheceu o grupo por meio da novela na televisão. “O grupo RBD nos ensina a viver. Esse é o maior motivo de todo nosso amor. Em cada show, nos dizem como é importante sonhar, e nunca deixar de acreditar. Isso é o que mais gosto e admiro em todos eles. Brilho interior.”
Greice Terra, 23, do Rio de Janeiro, defende a tese de que os integrantes do RBD não querem se separar. “Esta é apenas uma decisão tomada por executivos que acham que um artista pop só é interessante quando é novo. Igualaram o RBD a um produto com prazo de validade de pão.” “Como explicar as matérias sobre o anúncio do fim quando, simultaneamente, os membros da banda marcam iniciativas com os fãs para lutar pela sua continuidade? Incoerência e frustração; tudo isso resultará em uma coisa: nossa voz. Já não somos milhões, mas quem agüentou anos de marginalização e preconceito por ser fã de banda mexicana, agüenta também lutar pelo que quer.”
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